Vitória merecida através de duas grandes penalidades
Jogo no Campo Dr. Armindo Carolino, em Flandes (Pombal).
Jogo no Campo Dr. Armindo Carolino, em Flandes (Pombal).
Árbitro – Nélia Freitas, da Madeira.
Árbitros auxiliares – Ricardo Sousa e Nélio Freitas.
Sp. Pombal, 2 – Stefano; José Nuno, Paulito, Edgar e Joel; Palhais,Romero, Pinheiro (Jimmy, 76') e Rica (cap); Marco Jesus (Fernando,79') e João Ricardo (Mickael, 89').
Suplentes não utilizados – Parafita, João Graça e Cristiano.
Treinador – Marco Ferreira.
Ac. Santarém, 1 – Barata; Bebe, Inácio, Gavela e Pedro Reis; Kiko(cap), Bernardo Rama, Gonçalo e Samuel (César, 83'); Vitor Hugo(Ringo, 78') e Afonso (Cláudio, 89).
Suplentes não utilizados – Maçarico.
Treinador – Luís Carlos.
Ao intervalo, 1-0. Marcadores: Rica (8' e 84’, ambos de grande penalidade) e Kiko (90+2’).
Acção disciplinar – cartão amarelo a José Nuno (6' e 49'), Afonso(8'), Palhais (10'), Gavela (16' e 75'), Vitor Hugo (36'), Barata(36'), Gonçalo (58') e Ringo (82').
Cartão vermelho, por acumulação,para José Nuno (49’9) e Gavela (75’).
Num jogo bem disputado, o Sp. Pombal precisou de duas grandes penalidades para arrecadar o triunfo e justificar a sua superioridade,manifestada durante toda a partida. Deve esclarecer-se, desde já, queos dois castigos máximos que alicerçaram o triunfo local foram bem assinalados pela árbitra madeirense.Os escalabitanos vieram para Pombal usando e abusando de alguma dureza, nem sempre punida, convenientemente, por Nélia Freitas,nomeadamente no lance do segundo penalti, cujo prevaricador merecia ter visto o cartão vermelho, em vez do amarelo. Logo no primeiro minuto da contenda, o Sp. Pombal poderia ter inaugurado o marcador, no seguimento de um lance ocorrido entre JoãoRicardo, Marco Jesus e Pinheiro, a que o sector defensivo de Santarém,muito atento, conseguiu opor-se. Sete minutos volvidos surgiu o primeiro tento dos pombalenses e, a partir daí, os pupilos de Marco Ferreira reforçaram a tranquilidade que já vinham demonstrando, desde o silvo inicial da partida. Pouco depois, os locais poderiam mesmo ter chegado ao segundo golo,não fosse a falta de pontaria demonstrada por Romero, em duas ocasiões. A Académica de Santarém conseguiu, aos poucos, sacudir apressão contrária e, à passagem dos 25 minutos, esteve à beira de chegar à igualdade, repetindo essa possibilidade mesmo em cima do intervalo valendo, na ocasião, uma defesa espectacular de Stefano.
A segunda parte iniciou-se, praticamente, com a expulsão de José Nuno,por acumulação de amarelos. Os pombalenses tremeram um pouco e,consequência disso, a formação de Santarém voltou a dispor de uma nova(e boa) oportunidade de chegar à igualdade valendo, na circunstância,mais uma boa intervenção de Stefano.O Sp. Pombal conseguiu, no entanto, recuperar a superioridadeevidenciada durante a primeira parte e, mesmo a actuar com menos umjogador, esteve à beira de aumentar a vantagem, aos 60 minutos, quando Pinheiro não conseguiu aproveitar uma distracção de Barata e dos seus colegas de sector, rematando sem a força necessária para fazer o golo.Sem se atemorizarem com o facto do adversário se encontrar com mais um jogador em campo, os locais conseguiam, sem muitas dificuldades,manter um nível exibicional interessante e, sempre que podiam,importunavam o sector recuado forasteiro. Exemplo disso aconteceu, aos 83 minutos, quando Edgar foi mais rápido que os adversários, acabando por se isolar a caminho do segundo golo, não o conseguindo porque, já dentro da grande área da Académica de Santarém, foi travado, em falta,por Ringo. Na transformação da grande penalidade, Rica elevou a contagem.Já em tempo de compensação, Kiko reduziu para 2-1, não deixando qualquer hipótese de defesa para Stefano e fechando, assim, o resultado final de uma partida em que Rica (que tem vindo a ser chamado à equipa principal do Sp. Pombal) se cotou como um dos melhores jogadores em campo e a qual marcou a estreia de Mickael, nos pombalenses. Alguns lapsos caracterizaram o trabalho do trio de arbitragem madeirense. O principal, no entanto, aconteceu aos 58 minutos quando Nélia Freitas não exibiu o cartão vermelho ao forasteiro Gonçalo, por falta bastante dura sobre Palhais. O mesmo cartão justificava-se para Ringo, pela falta cometida no lance do segundo penalti.